Maria Valéria Telles de Aguiar

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Foto divulgação

Paixão pela arte

Natural de Santos e bragantina de coração, Maria Valéria Telles de Aguiar é professora de Arte e foi atriz. Sua paixão pelo magistério fez com que abandonasse os palcos.  Ela dedicou-se integralmente às aulas de teatro e suas vertentes: cenário, figurinos, maquiagem, sonoplastia, contrarregra etc.

Entre 2005 e 2006 realizou o festival da escola onde trabalhava. Como resultado, os alunos pediram para montar um grupo de teatro fora do período escolar, como o coral que já existia. Iniciou-se então o Fratri Alatere (do latim “Irmãos Lado a Lado”), grupo que está ativo.

Para acompanhar o crescimento de aprendizagem dos alunos, Valéria voltou a estudar e fez pós-graduação em Artes Cênicas. O grupo encenou “O corcunda de Notre Dame”, de Victor Hugo, “O Bem-Amado” de Dias Gomes, “Sonho de Uma Noite de Verão” e “A Tempestade”, de Shakespeare, além de duas montagens muito dinâmicas de “Hamlet”.

O trabalho de 2014 é “Scaramouche”, de Rafael Sabatini, com adaptação para teatro da própria professora. Para essa peça, Valéria escreveu e inscreveu o grupo no Projeto Ademar Guerra.  E, por meio de parcerias, conseguiu várias orientações artísticas: corpo teatral, improvisação, voz e exercícios intensos de corporalidade e máscara com o orientador Ewerton Ribeiro, sempre com encontros aos domingos.

A apresentação de “Scaramouche” na Casa da Cultura em Bragança Paulista foi aplaudida de pé. “Vivo constantemente a serviço desse sonho chamado teatro. Com montagens envolventes, levo toda uma geração a conhecer textos que só seriam possíveis bem longe, lá na capital, São Paulo.

Meu projeto está voltado para o estudo desses textos, para que os jovens percebam como é gratificante é aprender com os clássicos, quanta liberdade se aprende com eles… E o mundo gira e o trabalho prossegue.”

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