Lendas do Cemitério da Saudade em Campinas

Lendas do Cemitério da Saudade em Campinas - campinas-lendas-cemiterio-da-saudade-bxCheios de mistérios e impressões sombrias, os cemitérios retratam a vida de um povo. É lá que geralmente são enterradas as pessoas que fizeram história e, de alguma maneira, mudaram os rumos de uma sociedade. Do mais singelo ao mais ilustre, todos estão no mesmo lugar e, aqui em Campinas, há um verdadeiro reduto de histórias marcantes não só sobre a cidade, mas também sobre o Brasil.

O Cemitério da Saudade, construído em 1880, recebeu originalmente o nome de Cemitério do Fundão. Foi tombado em 2003 por sua magnitude histórica, serviu de cenário para o filme Memórias Póstumas de Brás Cubas, e é um lugar de veneração dos muitos que se tornaram lenda no imaginário campineiro, como Maria Jandira e Toninho.

Cruzeiro da saudade

Em frente à entrada do Cemitério da Saudade temos o Cruzeiro. Esse marco totalmente de ferro foi instalado em 1910 no lugar do antigo, de madeira, em homenagem a um escravo que se perdeu ao tentar achar o endereço de entrega de uma carta. Ao perguntar a um transeunte sobre o local, este lhe informou e acrescentou que, ao entregar a carta, tomaria como castigo muitas chibatadas. Aterrorizado, o escravo se matou. Porém, tudo não passava de uma brincadeira de mau gosto.

Graças ao amor

Maria Jandira dos Santos foi uma prostituta nascida em 1911 que conseguiu ficar noiva. Porém, seu noivo não resistiu às pressões sociais e desfez o noivado. Desesperada, Jandira se suicidou, ateando fogo ao corpo em 1934. Hoje, os que sofrem por amor, os que têm seus casamentos abalados, buscam um milagre por seu intermédio. Sua sepultura está repleta de placas de agradecimento por graças alcançadas.

 

Leia também posts de outras lendas de Campinas:  Lenda do bonde da morteLenda do Boi Fulô

Para saber mais sobre Campinas, clique aqui