Forte Sant’Ana em Florianópolis

Forte Sant'Ana
Vista interna do Forte Sant’Ana. Fotos Thiago de Andrade

Guardião do Canal

Forte Sant'AnaO Forte Sant’Ana em Florianópolis começou a ser construído a partir de 1765, por determinação do então ministro Marquês de Pombal. Portanto, tinha como objetivo proteger o estreito que separa a Ilha de Santa Catarina do continente. Foi erguido pelo tenente-coronel José Custódio de Sá e Faria, do Real Corpo de Engenheiros.

Sua localização se deu por conta das defesas do norte da ilha não serem abrangentes o suficiente, podendo o invasor contorná-la e chegar pelo flanco sul.  O material utilizado na construção foi pedra e cal sobre muralhas de até 1,20 metros de espessura. Em seu armamento bélico havia dez canhões, sendo seis de ferro e quatro de bronze. Contudo, apesar dos equipamentos de defesa, quando da guerra entre Portugal e Espanha, o forte foi dominado pelos espanhóis entre 23 de fevereiro de 1777 e 12 de agosto de 1778. Finalmente, o forte retornou às mãos de Portugal com a assinatura do Tratado de Santo Ildefonso.

Posteriormente, em 1857, abrigou a Escola de Aprendizes Marinheiros de Santa Catarina e, mais tarde, a Companhia dos Inválidos. Também foi cenário para a Revolução Federalista, quando foi bombardeado duramente pelos rebeldes. No século XX serviu como estação meteorológica do Ministério da Agricultura.

Ainda hoje, podemos ver o Quartel dos Soldados, a cozinha, o Quartel dos Oficiais e a Casa da Palamenta. Foi tombado pelo IPHAN e restaurado. Hoje, abriga o Museu de Armas “Major Antônio de Lara Ribas”.

Onde: Ponte Hercílio Luz, 1.400.

Casa da Palamenta

Palamenta é a reunião de tudo o que é necessário para funcionar uma artilharia. A Casa da Palamenta normalmente era construída ao lado de onde os canhões eram posicionados.

Para saber mais sobre cultura, meio ambiente e turismo de Florianópolis, clique aqui 

Forte Sant'Ana

Forte Sant'Ana