Preservando a fauna e flora
O Parque Estadual do Rio Vermelho em Florianópolis possui uma área de 1.532 hectares. Em seus limites estão a faixa litorânea que vai do Morro das Aranhas à Barra da Lagoa. Faz fronteira com o distrito de São João do Rio Vermelho, Lagoa da Conceição, praia do Moçambique e o distrito da Barra da Lagoa. Aqui, estão preservadas áreas de mangue, restinga, dunas móveis e fixas, além de espécies nativas da Mata Atlântica. Em 1964, foi descoberta a Mimosa catharinensis Burkart, trata-se de um arbusto trepador endêmico. Já a fauna é rica e variada com 106 tipos de aves silvestres, 15 de répteis e 25 de mamíferos como o gambá, cachorro-do-mato e o macaco-prego.
O Parque Estadual do Rio Vermelho foi criado em 2007 e seu objetivo é preservar a fauna e flora, mantendo o equilíbrio do complexo hídrico local. Além de promover estudos científicos, pesquisas e conscientizar os visitantes.
Desde 1962, a região do Parque foi um espaço de experimentação de espécies adaptadas para a proteção da orla marítima. Portanto, podemos observar espécies exóticas como pinus, eucalipto, casuarina, acácias, entre outras. Atualmente, sabe-se que essas espécies exóticas são, em certa medida, danosas ao ecossistema da área do Parque. Para a sua remoção, estudos estão sendo realizados para a restauração e recuperação do solo.
Outro vetor importante de preservação está no subsolo da região do Parque Estadual do Rio Vermelho. O aquífero Ingleses-Rio Vermelho é o que abastece o lado norte da Ilha de Santa Catarina.
Outros atrativos
Entretanto, os atrativos do parque não terminam em suas riquezas naturais, aqui encontramos o mais antigo sambaqui da Ilha, datado de 5.020 anos. Contudo, não podemos esquecer que o distrito de São João do Rio Vermelho foi instituído em 1831. Segundo historiadores, aqui os índios carijós eram expressivos, pois grande quantidade de artefatos foi encontrada. O nome Rio Vermelho é uma referência ao rio que corta a região de coloração avermelhada. Anteriormente, foi colonizado por descendentes imigrantes açorianos a partir de 1748. A igreja de São João Batista é um dos marcos desta colonização.
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