Um pouco mais sobre a Imigração na Serra Gaúcha

Nest post mostraremos como algumas construções ajudam a resgatar a história da imigração na Serra Gaúcha, especialmente nas cidades de Gramado e Nova Petrópolis.

E se você tem interesse no tema, veja também o post Imigração nas Serras Catarinense e Gaúcha, onde falamos sobre o início da imigração na região no século XVIII e também sobre impacto no Brasil causado pelo aumento da imigração européia no século XIX.

Agora, as construções:

Praça das Etnias

Imigração na Serra Gaúcha
Praça das Etnias. Foto Divulgação

Em homenagem aos portugueses, alemães e italianos, a Praça das Etnias abriga a Associação de Fornos de Gramado – que oferece uma gama de delícias com receitas seculares, típicas dos imigrantes – e a Casa do Colono, que complementa os quitutes com mais produtos, como salames e outros embutidos. Essas casas são exemplos clássicos  da arquitetura típica dos colonizadores.

Onde: Av. Borges de Medeiros, 1.848 – (54) 3036-0389 – Gramado.

 

Moinho Rasche

Moinho Rasche. Foto Marco Dieder.

Construído em 1953 pela família alemã Rasche, trabalhava com a moedura de cereais como o trigo, produzindo cerca de 4 mil quilos de farinha. Edificado em madeira nos andares superiores, tinha o subsolo em tijolos para evitar que a umidade subisse até as paredes superiores. Possui dois pavimentos: um para estocar a farinha e outro para sua produção. A energia para acionar as engrenagens era gerada no subsolo. Sua importância na preservação da memória é tanta que, em 1996, tornou-se patrimônio histórico da cidade.
Onde: Rod. Presidente Getúlio Vargas, 1.990 – (54) 3281-4202 – Nova Petrópolis.

 

Casa de Pedra

Casa de Pedra. Foto Sabrina Schuster.

Numa construção em estilo enxaimel, a Casa de Pedra era, no passado, um armazém, salão de baile e matadouro. Hoje, sedia apresentações de danças típicas, como a polonese.
Onde: Nove Colônias – (54) 3298-8148 – Nova Petrópolis.

 

 

 

Moinho Hillebrand

Uma vista pitoresca é o que temos ao chegar a este moinho pertencente à família Hillebrand. A casa em estilo enxaimel, o moinho com roda d’água e a serraria completam o cenário. Quando estava em funcionamento (entre 1878 e 1977), aqui eram preparadas farinhas de milho, centeio e trigo; o moinho descascava arroz, painço e cevada, e produzia óleo de amendoim e de semente de abóbora para uso em lamparinas.
Onde: Linha Brasil, s/n – (54) 3298-8064 – Nova Petrópolis.

Museu Alberto Hillebrand. Foto Marcelo Moura
Interior do Museu Hillebrand. Foto Marcelo Moura