A Basílica do Sangue Sagrado, na cidade de Bruges, Bélgica, é um dos mais interessantes pontos turísticos da região de Flandres. Sua entrada modesta, porém carregada de simbologia, abriga uma relíquia muito peculiar: o Santo Sangue.
A então capela de Conde de Flandres, como era denominada, foi fundada em 1134, ou seja, no século XII, que atesta a sua importância histórica na região. Somente em 1923 é que a capela foi elevada à Basílica Menor.
Daí em diante, a procura de vestígios de roupas, ossos, qualquer coisa relacionada aos mártires, se intensificou e, em certa medida, a busca por relíquias transformou-se em objetivo de vida para muitos cristãos, na Idade Média.
Portanto, uma igreja que tenha um destes objetos, ou partes de corpos dos designados santos, possui o que chamamos de relicário, local sagrado, geralmente colocado no altar-mor dos templos.
O local da Basílica do Sangue Sagrado é um anexo da antiga casa dos Condes de Flandres. Aqui, foram construídas duas capelas: a capela de São Basílio e a capela do Santo Sangue. Na primeira capela está a relíquia de São Basílio, trazida pelo Conde Robert II, quando este esteve na Capadócia, Turquia. Já o Santo Sangue foi trazido por Thierry da Alsácia, quando retornou da Segunda Cruzada, em 1150.
Podemos admirar obras como: Batismo de São Basílio, do século XII; Madona e o Menino, do século XIV; Jesus sobre a Pedra Fria, de 1900; e Pieta, também de 1900.
Acrescentada em 1504, a capela de Saint Yves contém as relíquias de São Basílio e do Conde de Flandres, o beato Carlos, o Bom.
Na fachada, oito estátuas em bronze retratam Isabelle da Borgonha, Maria da Borgonha, Thierry da Alsácia, Albert VII, Maximiliano III, Margarida de York e Sibylla d’Anjou.
No interior, vitrais datados de 1845, que representam a saga dos que reinaram sobre Flandres. Muitos arquitetos de renome participaram na transformação neogótica da capela: Louis Delacenserie, Thomas Harper King e Karel De Wulf, são alguns deles.
Em todos os cantos, peças simbólicas traduzem a importância histórica do local, uma delas retrata a vinda do Santo Sangue até Bruges.
Nas laterais do altar-mor estão dois símbolos importantíssimos para os rituais católicos medievais: o tintinnabulum, sino que representa o elo entre o local e o Papa, e o umbraculum, um guarda-chuva que representa as insígnias papais, usado para fornecer sombra ao Papa nas procissões.
Onde: Burg, 13 – Bruges.
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