Barão Geraldo e Zeferino Vaz
Conhecimento e pesquisa são partes da personalidade da cidade de Campinas, e não é à toa a quantidade de escolas tradicionais que resistem até os dias atuais e de universidades como a Fundação Getúlio Vargas (FGV), a instituição Faculdades de Campinas (FACAMP), a Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), a Universidade Presbiteriana Mackenzie e a Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC), que intensificam a qualidade imensurável do saber. Além dessas instituições, ainda há institutos de pesquisa como o Centro Nacional de Pesquisas em Energia e Materiais (CNPEM), o Centro de Tecnologia da Informação “Renato Ascher” (CTI), o Centro de Pesquisas Avançadas “Werner von Braun”, o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPqD), a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA), entre outros. Segundo dados de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a cidade de Campinas é o terceiro maior polo de pesquisa do país, representando 15% da produção científica nacional.
Duas figuras importantes para o desenvolvimento de Campinas:
Barão Geraldo
Em 1779, o Conselho Ultramarino doou a última sesmaria local para a família do brigadeiro Luís Antônio de Sousa Queirós, onde ele fundou o Engenho Nossa Senhora do Carmo do Morro Alto, localizado entre o Ribeirão Quilombo e a Estrada de Goiás (atual Rodovia Campinas-Mogi-Mirim). Herdeiras do Brigadeiro, suas netas, Genebra Miquelina e Isabel Augusta, dão origem às duas grandes fazendas da região, Santa Genebra e Rio das Pedras. O nome “Barão Geraldo” vem do herdeiro de Genebra Miquelina, Geraldo Ribeiro de Sousa Resende, que recebeu o título de barão em 1889 e que também comprou a Fazenda Rio das Pedras (atualmente a Cidade Universitária), compondo as terras que hoje compreendem o Distrito. Com a inauguração da Estrada de Ferro Funilense, inaugurada em 1899, financiada pelo Barão, o bairro começou a crescer. No entorno já existia a capela de Santa Isabel (1896) e um pequeno armazém. A partir de 1940, a indústria tomou fôlego e o antigo local rural é elevado em 1953 a Distrito e começa então a receber empresas de grande porte. Atualmente o Distrito é sinônimo de polo tecnológico, abrigando a maioria dos centros de pesquisas da cidade.
Zeferino Vaz

Fonte: http://www.unicamp.br/unicamp/a-unicamp/historia/ex-reitores/zeferino-vaz.









