Nazaré Paulista é um eco destino

A menos de 100 km do centro de São Paulo está o município de Nazaré Paulista. Um oásis de paz e tranquilidade e com vários atrativos para quem busca um contato direto com a natureza ou gosta de eco aventuras.

Nazaré Paulista
Foto por Elias Gomes – expressão studio

Com relevo montanhoso, atingindo 1.030 m de altitude, nascentes e cachoeiras brotam de paredões, com água transparentes. A Cachoeira Vicente Nunes é um dos pontos mais procurados, principalmente durante o verão, assim como a Cachoeira do Barrocão.

Foto por Elias Gomes – expressão studio

A cidade, fundada em 1676, foi passagem de bandeirantes e teve destaque no período do ciclo do café paulista. Ela guarda seu jeito interiorano, com grandes áreas rurais cortadas por estradas com paisagens encantadoras, procuradas por ciclistas, jipeiros, amantes de caminhadas e para cavalgadas, oferecidas em várias propriedades.

Foto por Elias Gomes – expressão studio

A represa de Atibainha é uma das grandes atrações de Nazaré Paulista. Inaugurada em 1975, faz parte do Sistema Cantareira, com uma área de 1.557,65 hectares, com marinas e restaurantes à beira da represa, que recebem grande fluxo de turistas.

Com cerca de 30 meios de hospedagem, de pousadas a resorts, a cidade é destino para os praticantes de remo, stand-up paddle, canoagem, pescaria, esqui aquático, entre outras práticas náuticas.

Para quem busca um final de semana diferente da correria do dia a dia da capital, Nazaré Paulista oferece ainda muitas outras atrações, como visita a produtores de flores, escargots, rãs, cogumelos, mel, queijos, pinga e farinha, além de artesãos que se destacam nos bordados, no crochê e na pintura em tecido. É quase obrigatório para quem vai conhecer a cidade experimentar seu prato típico, o afogadão, um cozido de carne de boi com batatas, farinha de milho, arroz e feijão, tradição herdada dos bandeirantes.

Foto por Elias Gomes – expressão studio

Vale a pena visitar a Igreja Nossa Senhora de Nazaré, fundada em 1676, em estilo barroco, com peças entalhadas em madeira e imagens vindas de Portugal, e também participar das festas típicas, como a Festa do Divino (junho) e a Festa da Padroeira e aniversário da cidade (novembro), quando acontece uma romaria de barcos pela represa.

Texto por: Patricia de Campos

Foto destaque por: Elias Gomes – expressão studio