Itapecerica: berço cultural em Minas Gerais

A cidade de Itapecerica, com seus casarios coloniais, fica na região do Vale do Itapecerica, no centro-oeste do estado de Minas Gerais.

Foto por Tatiana Palhares de Souza / Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais / Portal Minas / reprodução via https://www.minasgerais.com.br/pt

Caminhar pelas ruas de Itapecerica é caminhar sobre a história, com seu centro formado pelas antigas casas datadas do período do Brasil colonial e acentuado pela religiosidade, com exemplares como a Igreja de Nossa Senhora do Rosário, a Igreja de Nossa Senhora das Mercês, a Igreja de São Francisco e a Matriz de São Bento, obra mais imponente da cidade.

A 2 km do centro urbano do município é possível visitar a Fazenda Palestina, com seu casarão bicentenário, que foi recentemente restaurado e adaptado para o turismo rural.

Foto por Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais / Portal Minas / reprodução via https://www.minasgerais.com.br/pt

Cercada por belas montanhas, Itapecerica é lar também da aldeia Muã Mimatxi, da etnia Pataxós, que recebe turistas para demonstrações de sua cultura e venda de artesanato.

Itapecerica é conhecida como o “Berço Cultural do Centro-Oeste Mineiro”, promovendo, por exemplo, o tradicional Festival de Gastronomia Rural, que reúne uma série de ações. Entre elas está a degustação de pratos típicos mineiros, além de workshops de culinária e shows de artistas regionais. Há também o Festival de Inverno, na última semana de julho.

O município detém saberes e fazeres milenares, como luthiers de corda e de acordeons, cuteleiros, marceneiros e mestres cervejeiros.

Quem visita a cidade, além de conhecer toda a história edificada em suas ruas, precisa conhecer também a Pedra Preta, um mirante que possui uma visibilidade de quase 360°, de onde se pode avistar parte da cidade de Itapecerica, além de vales, montanhas e fazendas da região. À noite, é possível enxergar as luzes das cidades de Divinópolis, São Sebastião do Oeste, Cláudio e Carmo da Mata. O acesso é feito por uma trilha com certo grau de dificuldade, por cerca de 40 minutos, mas que vale a pena.

Texto por: Patricia de Campos

Foto destaque por: Tatiana Palhares de Souza / Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais / Portal Minas / reprodução via https://www.minasgerais.com.br/pt