2 - Cultura

Theatro Municipal de São Paulo divulga programação de fevereiro

Crédito Rogério Cassimiro – MTur

Em fevereiro a programação do Theatro Municipal de São Paulo abre a temporada de óperas e conta pluralidade de eventos, como o espetáculo Whitacre: O véu sagrado, o concerto Conexões Musicais em comemoração aos 90 anos do Quarteto de Cordas da Cidade e a estreia da remontagem de O Guarani, com libreto de Antonio Scalvini e Carlo D’Ormeville.

Nos dias 13, quinta-feira, e 14, sexta-feira, às 20h, o Coral Paulistano, sob regência de Maíra Ferreira, realiza a apresentação Whitacre: O véu sagrado, na Sala do Conservatório, da Praça das Artes, com participação do violoncelista Rafael Cesário e a pianista Rosana Civile. O repertório terá The Sacred Veil de Eric Whitacre.

O amor, a perda e a busca por consolo são questões cruciais para todos os seres humanos e constituem o eixo poético da obra The Sacred Veil (2018), escrita por Eric Whitacre (1970) para coro a quatro vozes, piano e violoncelo. Estreada em 16 de fevereiro de 2019 no Wall Disney Concert Hall de Los Angeles, sob a regência do compositor, possui texto assinado pelo poeta e romancista Charles Anthony Silvestri (1965), sua esposa Julie Silvestri e pelo próprio Whitacre. Dividida em 12 partes, a composição é dedicada a Julie, que faleceu no ano de 2005 em decorrência de um câncer de ovário. Os ingressos custam R$35, a classificação é livre e duração de aproximadamente 60 minutos, sem intervalo.

No dia 13, terça-feira, às 16h, acontece a Conversa de Bastidor, no Salão Nobre, com participantes a serem anunciados. A Conversa de Bastidor promove debates que exploram as experiências da criação artística e o contexto cultural das óperas da temporada.

Os ingressos são gratuitos, a classificação é livre e a duração de 60 minutos.

A temporada das óperas abre com O Guarani, de Carlos Gomes, com libreto de Antonio Scalvini e Carlo D’Ormeville. As apresentações acontecem em fevereiro, nos dias 15 e 16, às 17h, e dias 18, 19, 21, 24 e 25, às 20h. A remontagem da obra, que foi sucesso de crítica e público em 2023, com concepção de Ailton Krenak, direção musical de Roberto Minczuk e direção cênica de Cibele Forjaz (Teatro Oficina Uzyna Uzona e Cia. Livre), direção artística e cenografia de Denilson Baniwa, direção artística e figurino de Simone Mina, e dramaturgismo de Ligiana Costa. O espetáculo tem participação da Orquestra Sinfônica Municipal, do Coro Lírico Municipal e da Orquestra e Coro Guarani do Jaraguá Kyre’y Kuery.

No elenco de solistas, nos dias 15, 18, 21 e 25 estão confirmados Enrique Bravo como Peri, Laura Pisani como Ceci, e Bongani Justice Kubheka como Gonzales. Já nos dias 16, 19 e 24 teremos Marcello Vannucci como Peri, Maria Carla Pino Cury como Ceci e David Marcondes como Gonzales. E em todas as datas Lício Bruno será o Cacique e David Popygua será Peri Eté (ator), e Zahy Tentehar como Onça Pajé, nos dias 15, 16, 18, 19, e Araju Ara Poty como Onça Pajé, nos dias 21, 24, 25. Adaptada do romance de mesmo nome do escritor José de Alencar, O Guarani narra uma história de amor, em que a jovem Cecília, filha de um nobre português, se apaixona por Peri, um indígena guarani. Os ingressos custam de R$33 a R$210, a classificação é de 12 anos e a duração de 180 minutos, com intervalo.

No dia 20, quinta-feira, às 20h, na Sala do Conservatório, da Praça das Artes, o Quarteto de Cordas da Cidade apresenta Conexões Musicais, sua primeira apresentação do ano em celebração aos seus 90 anos de existência. Com a participação de Betina Stegmann e Nelson Rios nos violinos, Rafael Cesario no violoncelo e Marcelo Jaffé na viola. Uma celebração a gênese e a vocação desse corpo artístico: unindo clássico e popular, e com obras dedicadas ao Quarteto, o programa reverencia os ideais estéticos de Mário de Andrade, responsável pela criação do grupo em 1935, e sua missão de fomentar a produção brasileira para essa formação. Por diferentes ângulos, as peças dialogam com o Movimento Armorial, corrente liderada por Ariano Suassuna que, a partir dos anos 1970, buscava produzir uma nova arte brasileira inspirada nas raízes da cultura do Nordeste.

O repertório terá Cantiga, Baião e Frevo de Hercules Gomes (dedicado ao Quarteto), Quarteto Nordestinados de Clóvis Pereira (dedicado ao Quarteto) e Quarteto nº 2 de César Guerra-Peixe (dedicado ao Quarteto). Os ingressos custam R$35, a classificação é livre e a duração de aproximadamente 60 minutos, sem intervalo.

Claudio Lacerda Oliva

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