Santos: o maior jardim de praia do mundo

Praça 9 de Julho (foto Nathália Weber)

Emoldurando toda a faixa de areia

Cartão-postal e orgulho dos santistas, o jardim da orla da praia de Santos foi idealizado em 1914 pelo engenheiro sanitarista Francisco Rodrigues Saturnino de Brito. Em 1922, após um movimento liderado pelo poeta Vicente de Carvalho e o prefeito Joaquim Montenegro, conseguiram a cessão da área da Marinha. Mas foi apenas em 1930 que as obras do primeiro trecho começaram. A extensão do jardim foi sendo ampliada por toda o orla até a década de 1950 e, nos anos 1960, o arquiteto Armando Martins Clemente projetou o traçado curvilíneo dos canteiros que hoje conhecemos.

Com 5.335 metros de comprimento, largura de 50 metros, 218.800 m² e 719 canteiros com variadas espécies de flores, passeios internos e externos, ciclovias, alamedas com palmeiras, diversas espécies de arbustos, chapéus-de-sol e longos gramados, o jardim de padrão único emoldura toda a faixa de areia. A história e os filhos ilustres da terra também foram eternizados ao longo do jardim, em 35 esculturas e bustos formando um museu a céu aberto. Por sua exuberante beleza e grandeza, é reconhecido pelo Guinness Book como o maior jardim frontal à orla da praia em todo o mundo e tombado pelo Condephaat. Todos os santistas agradecem ao visionário Saturnino de Brito que, por sua perspicácia, nos ofereceu um lugar de lazer inigualável.

Vista panorâmica das praias de Santos

Praias

As praias de Santos são chamadas de José Menino, Gonzaga, Boqueirão, Embaré, Aparecida e Ponta da Praia.

Muitas pessoas acham que as areias servem somente para “lagartear”, ou seja, se expor ao sol durante várias horas, mas isso não é verdade. Esse local é propício para as mais variadas atividades esportivas, culturais e de lazer. É aqui que as pessoas podem se divertir com grupos de amigos, seja em barracas de associações ou somente em uma cadeirinha.

Caminhada

São idas e vindas de caminhantes pela beira d’água ou no jardim. São os revigorantes banhos de mar ou o simples contemplar do pôr do sol. É admirar os grandes navios entrando e saindo do Canal do Porto com seu peculiar apito. É esbarrar sempre com gente conhecida. É tomar um suco refrescante e até uma caipirinha. Bom mesmo é um lindo dia de sol para desfrutarmos de tantas opções de descontração que tornam mais leve nossa alma.

Farol do Canal 6
Farol do Canal 4
Mastro na Rampa Náutica
Postos de Salvamento com lei de 1926 – foram construídos em toda a orla de Santos
1961 em comemoração ao IV Centenário da Morte de Padre José de Anchieta – escultura de Caetano Fraccarolli

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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