Santana do Livramento, localizada no estado do Rio Grande do Sul, fica na fronteira entre o Brasil e o Uruguai, onde apenas um marco divide os territórios, tanto que na cidade vizinha de Rivera a avenida principal tem um lado brasileiro e outro uruguaio.
Na chamada Fronteira da Paz, as línguas se misturam e o que se fala é o portunhol. Um dos maiores atrativos do destino é a zona livre, comércio entre a fronteira dos dois países. Em Rivera a principal atividade econômica é o comércio nos free shops, com a venda de produtos importados, vendidos em dólar, com destaque para perfumes, cosméticos, roupas e eletrônicos.
Na cidade uruguaia está também o Rivera Casino & Resort, uma ótima opção para pessoas que gostam de jogos como caça-níqueis e roletas.
A Praça Internacional é a única praça binacional do mundo, um símbolo da convivência pacífica entre brasileiros e uruguaios, inaugurada em 26 de fevereiro de 1943, no período da Segunda Guerra Mundial.
Já a Praça General Osório fica na área central da cidade brasileira, onde está a igreja construída entre 1918 e 1925, em estilo barroco, sendo o primeiro templo católico de Santana do Livramento.
Outro ponto de visitação é Cerro do Marco, praça situada no alto de um morro na divisa entre Santana do Livramento (Brasil) e Rivera (Uruguai), próximo ao cassino, que oferece uma das melhores vistas das duas cidades.
Santana do Livramento tem grande importância na história do Brasil, que pode ser conhecida no Museu Municipal David Canabarro, que preserva objetos e documentos, instalado num antigo prédio.
As Termas Amsterland são a mais recente atração de Santana do Livramento. É um grande parque aquático, com poço de água termal de 893 metros de profundidade, de onde brotam águas com temperaturas entre 38°C e 40°C. Porém, elas chegam às piscinas a 36°C.
Quem passa pela cidade deve visitar as vinícolas locais, que geralmente oferecem tours pela propriedade, degustação e lojas próprias, e também se deliciar com a gastronomia local, com destaque para a parrilla (churrasco dos uruguaios) e o chivitos (espécie de “x-tudo” uruguaio), servidos por toda a cidade.
Texto por: Patricia de Campos
Foto destaque por: Odacir Blanco, via Creative Commons CC0 1.0 Universal Public Domain Dedication, via Wikimedia Commons
