No contexto mundial da metade do século XIX, surge o positivismo de Auguste Comte, uma nova forma de pensar o mundo, segundo a qual a Teologia e a Metafísica são colocadas de lado e de fora da base de estudos científicos. As únicas verdades estabelecidas são aquelas que podemos observar e comprovar. Suas ideias sobre a ciência balançaram os alicerces da filosofia não só na Europa, mas também no Brasil, onde surgiu a Religião da Humanidade, defendendo o aperfeiçoamento humano. Ainda temos no país templos que cultuam não santos, mas grandes cientistas que fizeram nossa civilização progredir.
E, falando em progresso, é graças aos ideais positivistas que hoje carregamos em nossa bandeira o lema “Ordem e Progresso”. Neste momento, não há espaço para detalharmos a importância desse movimento, mas podemos mencionar que foi a pedra fundamental em nosso país para a proclamação da República e também um polo aglutinador de nossas principais cabeças pensantes, em sua maioria representadas pelo Partido Republicano Paulista – PRP , fundado na Convenção de Itu de 1873, quando vários artistas, militares, cafeicultores e intelectuais se reuniram para formar um partido de oposição ao Império. Todos com vocações positivistas e republicanas, que revolucionaram a política e a economia brasileira.
Entre as figuras notáveis dessa reunião estão: Américo de Campos, Rangel Pestana, Bernardino de Campos, Campos Salles e Prudente de Morais. O PRP ganhou força principalmente porque houve adesão dos cafeicultores e dos estudantes da Faculdade de Direito de São Paulo que queriam a descentralização do poder, tornando o Brasil uma federação. Como Campinas era praticamente a sede econômica do café, não foi surpresa que ali se houvesse constelado o centro da efervescência republicana que inclusive conseguiu eleger um presidente da República: Campos Salles. No entanto, o novo partido não se comprometia abertamente com a luta contra a escravidão. Com a culminância da queda do Império e a implantação da República, o PRP deixa de existir como oposição e só retoma suas atividades após 1930, quando se opôs a Getúlio Vargas. O PRP foi extinto em 1937, quando Vargas fechou o Congresso no período denominado Estado Novo.
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