Em 1910, a Comissão de Saneamento de Santos, liderada pelo engenheiro sanitarista Saturnino de Brito, sugeriu a construção da ponte para suportar um duto que escoaria o esgoto de Santos e São Vicente para o mar na ponta de Itaipu, na Praia Grande. Os conhecidos canais de Santos também fizeram parte deste plano de saneamento da ilha.
A concepção do projeto inicial ficou a cargo de August Kloenne e seus pontões (cabos, escoras), provenientes da Alemanha, foram instalados em 1911. Sua inauguração só aconteceu três anos depois em 1914, pelo então prefeito de São Paulo, Washington Luís.
Até a data de sua inauguração as opções de travessia entre São Vicente, Praia Grande e litoral sul era por barcos, canoas ou lanchas.
Dezesseis cabos de aço em torres de vinte metros de altura sustentam sua estrutura de madeira em uma extensão de 180 metros de comprimento. Sua altura é de 6,40 metros.
Em decorrência do trafego intenso que se criou nas décadas de 60, 70, a ponte não podia ser restaurada e somente após a construção da Ponte do Mar Pequeno, em 1979, é que obras de restauro puderam ser planejadas. Antes da nova ponte, eram comum, nos finais de semana, filas intermináveis de veículos dos dois lados da ponte, com direito a vendedores ambulantes, calor insuportável dentro dos veículos, radiadores sem água, etc.
Foi tombada em 1982 e faz parte do patrimônio histórico do Estado de São Paulo.
Foi somente em 1988 que a ponte passou por sua primeira obra de restauro, os pisos de madeira foram trocados e as condições dos cabos verificadas. Em 2013, nos preparativos para seu centenário em 2014 , novamente passou por uma restauração que terminou com um ano de atraso do planejamento inicial em 2015 e de lá para cá permanece em funcionamento, servindo a população da baixada santista e turistas.
