Parauapebas: capital do minério

A cidade paraense de Parauapebas é conhecida como a “capital do minério”, tendo a maior mina de minério de ferro a céu aberto do mundo, descoberta em 1967.

Foto por Prefeitura de Parauapebas / reprodução via https://parauapebas.pa.gov.br/

As belezas naturais da cidade têm a colocado em destaque nos roteiros de ecoturismo, com fauna e flora com espécies únicas que não são encontradas em outro lugar do mundo.

A cerca de 65 km da cidade, a Estância Águas da Mata tem piscinas com águas que vem de uma pequena cachoeira, com infraestrutura de restaurantes que servem comida típica, além da locação de chalés para pernoite. Outra estância que vale a pena ser conhecida é a de Águas de Maria, encravada na mata.

No Balneário do Jóca, há piscinas de águas captadas do igarapé, cercadas por mata nativa, sendo um refúgio e ponto de lazer bastante procurado.

Foto por Prefeitura de Parauapebas / reprodução via https://parauapebas.pa.gov.br/

Na vila de Garimpo das Pedras, que faz divisa entre Parauapebas e Marabá, o visitante pode conhecer um pouco sobre a história da comunidade, a forma rústica como extraem pedras semipreciosas e como trabalham para criar peças, além de poder comprar peças artesanais e pedras preciosas. Outro atrativo da vila é uma piscina natural com água com temperatura que varia entre 35°C e 40°C, dependendo do horário do dia.

Na Savana Metalófila e Cavernas De N1, é possível observar dois tipos de bioma: a floresta ombrófila densa e a área de vegetação rasteira, conhecida por canga ou savana metalófila, formada devido ao alto índice de ferro no solo, que impossibilita o crescimento de vegetação densa e alta, e onde se encontra a flor de carajás, só encontrada neste local. Ali também é possível visitar duas cavernas ferríferas, entre as mais de 1.000 catalogadas.

Foto por Prefeitura de Parauapebas / reprodução via https://parauapebas.pa.gov.br/

Com área equivalente a trinta campos de futebol, o Parque Zoobotânico Vale possui cerca de 270 animais, entre mamíferos, aves e répteis, de 75 a 80 espécies diferentes soltos no parque, em um habitat muito próximo do natural.

Para quem gosta de programas mais radicais, a Pedra da Harpia, uma formação rochosa em granito que permite uma exuberante vista da floresta numa altitude de cerca de 600 metros, é um local a ser visitado.

Na Rota do Búfalo, é possível conhecer o Sítio Boa Esperança, onde há uma plantação de abacaxi com cerca de 300 mil pés, tornando-o um dos maiores produtores da região, além de uma produção de mel de abelha da espécie sem ferrão, conhecidas como “meliponíneos”, onde os visitantes são recebidos com um farto café da manhã. Ainda na rota está o Sítio Açaizal, onde há uma criação de búfalos e uma queijaria.

No Centro Mulheres de Barro, os visitantes têm a oportunidade de conhecer de perto o trabalho destas mulheres artesãs que produzem peças baseadas em achados arqueológicos e têm um trabalho social muito importante.

Texto por: Patricia de Campos

Foto destaque por: Prefeitura de Parauapebas / reprodução via https://parauapebas.pa.gov.br/