Irmã Dulce, a primeira santa nascida no Brasil

 

Irmã Dulce, museu de cera em Aparecida

A irmã Dulce, enfim, será proclamada santa pelo Vaticano. O Vatican News, mídia oficial do Vaticano, publicou esse excelente notícia na manhã desta terça feira. Seu primeiro milagre foi validado em 2003 pela Santa Sé e, no dia de hoje, teve o seu segundo milagre reconhecido.

A religiosa soteropolitana nasceu em 1994 e foi membro da Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus. Conhecida como “anjo bom da Bahia”, ela será a primeira santa nascida em território brasileiro.

Frei Galvão, passou pelo mesmo processo em maio de 2007, se tornando o primeiro santo brasileiro.

Seu legado em Salvador jamais será esquecido, uma vida de dedicação absoluta as classes menos favorecidas da capital baiana. Criou as instituição “Obras Sociais Irmã Dulce” que hoje atendem mais de 3 milhões de pessoas por ano.

A canonização

• Início da causa pelo Bispo, por iniciativa própria ou a pedido de fiéis; o candidato é designado Servo de Deus;
• Instrução do processo pelo postula-dor, que colherá as provas de martírio ou de virtudes, conforme o caso;
• Envio das provas coletadas à Congregação para a Causa dos Santos;
• Promulgação do Decreto de Martírio ou de Virtudes. O Servo de Deus recebe o título de Venerável;
• No caso dos mártires, já se aguarda a data para a cerimônia de beatificação;
• No caso dos veneráveis, assim declarados por suas virtudes, tem início a fase de comprovação de milagre ocorri-do por sua intercessão;
• Uma vez comprovado o feito é expedi-do o Decreto de Milagre e é designada data para a cerimônia de beatificação;
• Havendo, após a beatificação, evidência de fato miraculoso, há nova apuração para constatação do milagre.
• Restando comprovado, o Venerável é declarado Santo em cerimônia solene presidida pelo Papa ou por um Cardeal, encerrando-se o processo de canonização.