Mercenário alemão que, por duas vezes, participou de lutas contra o franceses – a última na Capitania de São Vicente. Depois de naufragar próximo a São Vicente, Hans foi ser artilheiro no Forte de São Felipe Bertioga. Caiu nas mãos dos inimigos, os Tupinambás, e foi levado para Ubatuba. Ali permaneceu cativo por nove angustiantes meses. Foi resgatado pelo navio francês Catherini de Vetteville. Após terrível experiência, o mercenário escreveu um livro intitulado “Warhaftige Historia und Beschreibung eyner Landtschafft der wilden, nacketen, grimmigen Menschfresser Leuthen in der Newenwelt America gelegen” comumente chamado de “Duas Viagens ao Brasil” publicado em Marburgo, Alemanha, em 1557. Leia os trechos:
“Formaram um círculo ao redor de mim, ficando eu no centro com duas mulheres, amarraram-me numa perna um chocalho e na nuca penas de pássaros. Depois começaram as mulheres a cantar e, conforme um som dado, tinha eu de bater no chão o pé onde estavam atados os chocalhos.
As mulheres fazem bebidas. Tomam as raízes de mandioca, que deixam ferver em grandes potes. Quando bem fervidas tiram-nas (…) e deixam esfriar (…) Então as moças assentam-se ao pé, e mastigam as raízes, e o que fica mastigado é posto numa vasilha à parte.
Acreditam na imortalidade da alma(…).“
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