Guajará-Mirim: a cidade verde

Guajará-Mirim é o segundo maior município do estado de Rondônia. Recebeu em maio de 2008 o título de “Cidade Verde”, outorgado pelo Instituto Ambiental Biosfera, em razão de seu mosaico de áreas protegidas, sendo um dos maiores municípios brasileiros em termos de áreas preservadas.

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A cidade faz fronteira com a Bolívia, fazendo parte da Área de Livre Comércio criada para promover o desenvolvimento das cidades de fronteiras internacionais localizadas na Amazônia Ocidental, atraindo compradores e turistas de ambas as nacionalidades.

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Guajará-Mirim faz parte da história da Ferrovia Madeira-Mamoré, com 366 km na Amazônia, ligando Porto Velho a Guajará-Mirim, que teve sua construção entre os anos de 1907 e 1912.

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As belezas naturais são o grande atrativo turístico local, com vários balneários de praias à beira do rio, procurados para lazer e como ponto de partida para passeios de barco e pescaria no Rio Madeira, que tem uma extensão de cerca de 3.300 km, nascendo na Cordilheira dos Andes, no encontro dos rios Beni e Mamoré, na Bolívia, e Madre Dios, no Peru. Esse rio possui a maior biodiversidade do mundo entre os rios já estudados, chegando a mais de mil espécies de peixes, sendo 40 raros e pouco conhecidos.

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A cidade abriga poucos pontos turísticos, sendo um deles o Museu Histórico Municipal de Guajará-Mirim, localizado no prédio da antiga estação ferroviária, a última da linha ferroviária. No pátio do museu estão expostas locomotivas que datam do início do século XX.

Outro ponto a ser visitado é a Catedral Diocesana Nossa Senhora do Seringueiro, dedicada ao povo da floresta extrator da borracha.

Entre as belezas naturais, duas merecem destaque: a Serra dos Parecis e a cachoeira de mesmo nome, encravada na mata. Os locais são ideais para quem gosta de trekking, com várias trilhas. Quem caminha nessa região pode ser presenteado pela vista maravilhosa de um grande abismo, logo após a antiga torre da Embratel.

Guajará-Mirim é um destino para quem busca uma imersão na história e nas belezas da Amazônia brasileira.

Texto por: Patricia de Campos

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