Parintins é uma cidade localizada a 390 quilômetros em linha reta de Manaus, uma ilha fluvial que faz parte do arquipélago da mundurukania, uma área de terras indígenas. A cidade é acessada por via aérea, com vôos regulares que saem de Manaus com uma duração média de 40 minutos, ou pela via fluvial, que é a mais utilizada e conhecida pelo povo Parintinense, que não dispensa uma boa soneca ao embalo do banzeiro (ondas causadas pela pororoca ou por outra razão) e a passagem por lindas e diversas paisagens amazônicas.
O Festival de Parintins é, com certeza, uma opera a céu aberto, onde o caboclo amazonense pode mostrar um pouco de sua engenhosidade e de sua sabedoria milenar. Nas apresentações são retratados mitos e lendas amazônicos, rituais indígenas e ainda a miscigenação entre o indígena, o negro e o europeu, que resultou nessa gente que é sem dúvida muito hospitaleira e sorridente.
Uma lenda sobre a morte e ressurreição de um boi é a inspiração desta dança que é uma das mais folclóricas da cultura popular brasileira. Conta-nos a história, que em uma fazenda de criação de gado, às margens do rio São Francisco, um casal de escravos, Mãe Catirina e Pai Francisco, passaram pela seguinte situação: ela grávida e com desejos, pede ao marido um prato com língua de boi. Ansioso por atender o desejo da esposa, Francisco escolhe um boi saudável da fazenda e agracia Catirina, dando os restos do boi para outros escravos. E assim, só sobrou o par de chifres e o rabo, dispensados por todos.
O dono da fazenda ao saber da morte do boi (seu preferido e trazido do Egito), procura furiosamente pelo casal que, temendo represálias, já havia fugido daquelas bandas.
Com o tempo e o crescimento do filho, a criança ao saber da história convence os pais a retornarem a fazenda para pedirem perdão e chegando lá, para a surpresa de todos, a criança ressuscita o animal com três sopros fortes em seu rabo…
Em outra versão, que muda dependendo da região, o dono da fazenda recorre ao pajé que então faz o boi reviver… Como dizia um amigo meu sobre lobisomem: “Eu não acredito, mas que existe, existe”.
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