Expedição feminina conquista o topo de Makunaima

Makunaima, nome indígena dado ao Monte Roraima, um dos destinos mais desejados por aventureiros de todo o mundo. Com uma altitude de 2.875 metros, e origem que remonta ao período pré-cambriano, período geológico anterior à existência de vida complexa no planeta, recebeu pela primeira vez uma expedição composta apenas por mulheres, inclusive no apoio de monitoria e carregamento de equipamentos.

Foto por divulgação

Oito aventureiras saíram de Roraima rumo ao topo do monte sagrado no último mês de outubro, encarando os três dias para atingir o platô, superando cerca de sete a nove horas diárias de caminhada. 

O imenso maciço, que mais parece um portal, parece guardar mistérios e segredos, como já relatou o escritor Conan Doyle ao escrever o livro O Mundo Perdido, e, como diz Monica Terumi Endoh Baba, uma das “meninas” participantes, “a palavra que, para mim, define essa viagem ao Monte Roraima é ‘impressionante’. Impressionante o quanto tudo o que vivenciamos, desde o primeiro ao último passo, nos marcou profundamente. Foi um turbilhão de emoções. Garanto que ninguém termina, esta expedição, a mesma pessoa de antes”.

O Monte Roraima é um tepui, um típico platô do planalto das Guianas, localizado na tríplice fronteira entre Brasil, Venezuela e Guiana e considerado “a mãe das águas”.

A Roraima Adventures (roraimaadventures.com.br) realiza expedições regulares ao topo, e em breve a versão “só meninas” deve acontecer novamente. 

Quem busca uma experiência única e marcante, tem que colocar na lista esse destino. “Deixei o coração com a mãe das águas e voltei com muito mais de mil novos corações espalhados por todo o corpo. Que a montanha habite sempre em mim e eu nela. Que essa reverberação siga me permitindo sintonizar, me afinar com a vida pulsante do mundo”, conta Tau Costa, participante da expedição.

Texto por: Patricia de Campos

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