Campinas, a “princesa do oeste” tem de Maria Fumaça a Universidade de ponta

Campinas é uma metrópole, com grande distrito industrial, comércio intenso e uma vida noturna agitada, frequentada principalmente pelos estudantes das diversas universidades, muitas delas responsáveis por pesquisas de ponta como a Unicamp e a PUC-Campinas, entre outras.

Foto por Paulo Li – expressão studio

Áreas verdes estão espalhadas por diversos pontos e são atrações para quem visita a cidade, como a Lagoa do Taquaral, o parque mais famoso de Campinas, que, junto do Largo do Café e da Praça Arautos da Paz, forma a mais importante área de lazer da cidade. No local é possível andar em um dos quatro bondinhos elétricos que passam pela linha ferroviária de 3 km de extensão, visitar a concha acústica, fazer passeios de pedalinho na lagoa, apreciar uma réplica exata da Caravela Anunciação, que trouxe Pedro Álvares Cabral às terras brasileiras, e apreciar o espetáculo de “águas dançantes” de uma fonte sonora.

O Bosque dos Jequitibás é uma das maiores e mais antigas áreas de lazer da cidade, com 10 hectares de reserva florestal nativa formada por várias espécies de plantas, além de um zoológico com 300 espécimes de aves, répteis e mamíferos (como leões, tigres, lobo-guará, cachorro-vinagre, arara-azul, suricatas, hipopótamo, pantera, onça pintada, entre outros). Por lá ainda tem pista de corrida, trenzinho, quiosques, lanchonetes, playground, a Casa do Caboclo (réplica em pau-a-pique de moradia rural), o Museu de História Natural e o Aquário.

O Museu de História Natural tem um acervo de mais de 5 mil peças, incluindo mamíferos, aves, répteis, peixes, insetos e invertebrados. No Aquário, 200 espécies de animais podem ser vistas, entre anêmonas, caranguejo aranha, camarão palhaço, escorpião, aranha caranguejeira, estrela do mar, cavalo marinho, tubarão lixa, peixe leão, baiacu, tartaruga de ouvido vermelho, coral, jiboia e cascavel.

Foto por Paulo Li – expressão studio

Ainda falando dos parques, há também o Parque Ecológico Monsenhor Emílio José Salim, com um complexo de construções tombadas do século XIX, entre elas o Casarão, a tulha e a capela da antiga Fazenda Mato Dentro, e a Praça Ulisses Guimarães, conhecida como antiga Pedreira do Chapadão, com 130 mil m², atrações como espelho d’água com cascata, canteiros e plantas, pista de cooper e ciclismo e o Memorial Ulisses Guimarães, com uma escultura composta por cerca de 2 mil chapas de aço recortadas e soldadas, formando uma obra que pesa 2,5 toneladas e tem 13 metros de altura.

O Observatório Municipal de Campinas Jean Nicolini abriga o maior astrógrafo do país (telescópio fotográfico usado em astrofotografia). As sessões de observação são frequentemente combinadas com ações culturais. São três telescópios, sendo o maior o modelo americano Cassegrain com 600 mm de abertura, instalado sob cúpula motorizada. No Museu Dinâmico de Ciências os visitantes podem conferir o céu de qualquer parte do mundo, observando mais de 60 constelações e 3 mil estrelas na cúpula de 6 m de diâmetro de seu planetário.

Depois de percorrer todo esse circuito, relaxe voltando no tempo com a Maria Fumaça. Você pode optar pelo passeio de percurso completo, que vai de Campinas a Jaguariúna ou vice-versa – é um passeio de 3h30 de duração, com o percurso de 48 km, ideal para quem tem tempo e quer aproveitar ao máximo o passeio. Outra opção é o passeio de meio percurso, um passeio mais rápido que faz metade do trajeto, partindo em Campinas ou Jaguariúna e terminando na estação de Tanquinho, de onde o trem retorna à estação de partida. Dura 1h50, com percurso de 24 km, e é recomendado para quem tem crianças pequenas ou para quem pretende aproveitar o dia para conhecer outros lugares. Por último, que tal embarcar na Vip Class? Ali você viajará em carros diferenciados, com monitores especializados e inclui lanche a bordo. Os passeios ocorrem sempre aos sábados, domingos e feriados.

Texto por: Patricia de Campos

Foto destaque por: Paulo Li – expressão studio