A Estrada Imperial servia para o escoamento do café e de escravos oriundos da África, destinados a fazendas de café do Vale do Paraíba. Primeira estrada de rodagem do Brasil, aberta em 1857, ligava Mangaratiba a São João Marcos. Atualmente, 90% asfaltada, ainda preserva seu calçamento original em pedra pé de moleque em locais históricos, como o Mirante Imperial, o Bebedouro da Barreira, a Cachoeira dos Escravos, a Ponte Bela e o Parque Arqueológico e Ambiental de São João Marcos.
Com tecnologia de ponta, da época, possuía marcos de milhas ou léguas, um perfeito sistema de escoamento de águas pluviais, pontes e galerias com pedras de cantaria, pontes em arco e muros de arrimo com acabamento de capeamento de pedra trabalhada por toda a extensão da estrada. Projetada pelo engenheiro inglês Eduard Webb, essa estrada estava entre as melhores do mundo.
Segundo Mirian Bondim, historiadora da Fundação Mario Peixoto, “o homem mais rico do Brasil no século XIX foi o comendador Joaquim José de Souza Breves, ‘O Rei do Café’ e o maior escravocrata nacional. Ele construiu o Porto do Saco e, pela estrada, escoava toda a sua produção de café e traficava seus escravos”. Existem ruínas na Praia do Saco, em Mangaratiba, referentes a armazéns e a um teatro que recebeu muitos artistas famosos. No local também eram realizados leilões de escravos. O porto da Praia do Saco era considerado um dos mais movimentados do país nesse período.
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