Nas estradas que nos levam ao Vale Sagrado, encontramos algumas tecelagens artesanais que proporcionam uma verdadeira aula sobre o rico e tradicional processo de confecção das coloridas vestimentas andinas, desde a retirada até o produto final.
É impossível não reparar nestes atrativos turísticos ao longo da pista, pelo acúmulo de vans e carros na porta, pela presença de lhamas e alpacas, ou pelas próprias peruanas vestidas a caráter.
As tecelagens em Cusco tem um ambiente culturalmente acolhedor porque nos faz retornar no tempo, aprender técnicas milenares – a tecelagem é uma das atividades mais antigas do ser humano e compartilhar um pouco da forma de viver, fazer e se vestir desta comunidade tradicional.
Para ilustrar o processo da retirada de lã nos é apresentado os camelídeos (mamíferos artiodátilos), que inclui o guanaco, a alpaca e a vicunha.
Mostram o processo de lavagem da lã para a retirada de sujeiras e impurezas, seguindo para o preparo dos elementos naturais, plantas, flores e minérios locais, transformando-os em corantes naturais.
A linha de lã é então colocada nas grandes panelas de barro que guardam os corantes em alta temperatura, iniciando assim o tingimento.
Após a fervura, as linhas são postas em aparadores para a secagem pela ação natural do tempo.
Com linhas prontas para a fase final da produção, cabe as talentosas tecelãs com sua criatividade e arte, a confecção dos tecidos.
Com estes tecidos, se produz diversos artefatos da vestimenta andina, assim como bolsas, malas, acessórios, cortinas, tapetes, calçados e outros.
Os produtos podem ser comprados no próprio local, nas feiras de artesanatos ou nas lojas de roupas espalhadas por toda a região de Cusco.
• É utilizada a lã da alpaca, mas não a da lhama.
• As alpacas não são lavadas para não terem a lã prejudicada na época da tosa.
• É usada uma raiz da região como detergente natural na lavagem da lã.
• Um dos corantes naturais mais intrigantes é o proveniente da cochonilha, um inseto típico do Peru, muito encontrado nos cactos. Bilhões de cochonilhas são mortas para produzir o corante carmim. Para se produzir meio quilo deste corante é necessário mais de setenta mil deste inseto.
Saiba mais sobre o Peru e a cultura Inca
Varginha prepara Plano de Desenvolvimento Regional do Turismo com apoio da Secretaria de Estado de…
Divulgação Um hotel intimista, atemporal e profundamente conectado à natureza é a nova promessa da…
Crédito: Fabio Augusto Valencia via Unsplash Cidade-sede da COP30, que será realizada em novembro deste…
Foto por: Todd Cravens via Unsplash Todos os anos, entre julho e novembro, o litoral…
Foto: Gerson Cordeiro / Videograph A charmosa Serra Negra, encravada nas montanhas da Serra da…
Bananeiras, Areia e Solânea compõem o primeiro roteiro religioso da Paraíba com estruturação do SEBRAE…