Sorvete Rochinha, parte da história de São Sebastião

 

Depois de um almoço cuidadosamente escolhido e após satisfazer todos os desejos, nada como cometer o pecado da gula e não resistir a uma sobremesa de fino trato como o sorvete Rochinha.

Lá você encontrar diversos sabores de frutas que são preparados de forma artesanal. As frutas são lavadas, descascadas, cortadas manualmente, peneiradas e até cozidas. O coco, é um dos sabores mais procurados.  Na produção, é ralado e cozido com açúcar e leite em grandes tachos, num processo semelhante ao que ocorre em cozinhas de fazendas mineiras.

Num ambiente ao lado da cozinha, as frutas são processadas e misturadas aos outros ingredientes que compõem o sorvete, como água e açúcar. Em seguida, o líquido é distribuído em formas, onde o palito é inserido. Cinco minutos depois, os picolés estão prontos para serem embalados.

José Lopes de Barros, ex-mestre-de-obras, adquiriu da família Rocha (família tradicional do litoral norte) a sorveteria Rochinha, em 1992.  Até os dias de hoje, toca os negócios, elaborando sempre novos sabores. Da família Rocha recebeu apenas um caderninho de orientações, escrito a mão, que mal dava pra ler. Contudo, Barros teve que aprender a fazer o picolé na prática. Mas quando dominou a técnica, resolveu modernizar todos os equipamentos.

Mudanças na história

Daí a história mudou de figura. Rapidamente seus picolés invadiram as praias do litoral paulista. Depois de tornar a marca conhecida, subiu a serra levando os sabores do Rochinha para as padarias e docerias da capital paulista. Quase 30 anos depois de ser criado pela família Rocha, a sorveteria produz 60.000 picolés que saem da geladeira da fábrica, em São Sebastião.  E abastecem 301 pontos de venda na capital e outros 145 no estado. Há apenas uma loja própria em São Paulo e outras 11 no litoral (São Sebastião, Camburi, Maresias, Boiçucanga, Juquehy, Peruíbe, Santos, Guarujá e Praia Grande).

Além disso, mais de 200 carrinhos, na alta temporada, rodam as praias do Litoral Paulista vendendo os picolés da marca. E dentre tantas opções de sorvetes existentes, nós recomendamos o Rochinha por seus sabores exóticos e suas receitas naturais.

Entre os sabores exóticos do Rochinha está o de amarena.  A amarena é uma espécie do gênero Prunus (gênero botânico que inclui as ameixeiras, cerejeiras, pessegueiros, damascos e amendoeiras). As suas flores são usualmente brancas ou cor-de-rosa, com cinco pétalas e cinco sépalas.

Pouca gente sabe, mas o sorvete Rochinha já conquistou a certificação da comunidade judaica pela BDK Brasil, que regulamenta o consumo de alimentos segundo as normas religiosas. A entidade liberou o consumo de quatro sabores: manga, melancia, açaí com guaraná e cupuaçu.

 

Para saber mais da cultura e turismo de São Sebastião

 

.

Posts Recentes

YVÁ Gastronomia celebra Dia das Mães unindo alta gastronomia e lazer para toda a família

Chef Fábio dos Santos assina o menu do YVÁ Gastronomia, em São Paulo. Fotografia: Comunicação…

52 minutos atrás

Museu da Língua Portuguesa tem programação especial e gratuita no próximo sábado 

Crédito Ana Mello Fotografia Em alusão ao Dia Mundial da Língua Portuguesa, celebrado em 5…

55 minutos atrás

Quality Hotel Jundiaí recebe hóspedes com comodidades modernas e seguras

Foto: Patricia Fernandes Com localização estratégica e fácil acesso pela Rodovia Anhanguera, o Quality Hotel…

1 hora atrás

Zoo São Paulo recebe pela primeira vez sauim-de-coleira, espécie ameaçada da Amazônia

Crédito Zoológico de São Paulo O Zoológico de São Paulo acaba de receber um novo…

21 horas atrás

Festival gratuito em Minas Gerais destaca a nova geração do café com competições inéditas e experiências imersivas

Divulgação De 1º a 4 de maio, a cidade de Andradas (MG) será palco da…

22 horas atrás

Sabores que contam histórias: Joinville valoriza sua diversidade cultural também à mesa

Divulgação Joinville, maior cidade de Santa Catarina, não encanta apenas pelas tradições culturais e atrativos…

22 horas atrás