Ponta Negra em Manaus, praia a beira rio

Era um final de tarde quando cheguei a Ponta Negra. A informação que tive era de que de lá o por do sol era muito bonito e o passeio valeria a pena. E realmente vale!

Após os 13 km que separam o bairro do centro da cidade, logo se vislumbram os condomínios residenciais de excelente padrão e a avenida “beira rio”, já que aqui a praia é às margens do Rio Negro. Devo confessar que me surpreendi positivamente com o cenário de areia, água, pessoas de traje de praia, vendedor de água de coco, barracas… E o que é melhor, com o calor de Manaus. Aí, faz sentido!

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A orla tem mais de 2 km de extensão, palco para esporte e lazer. Gente correndo, caminhando, jogando voley, nadando, remando… Ou simplesmente, descansando, tomando sua cerveja e relaxando.

Anfiteatro da Ponta Negra, importante palco cultural do Estado.

O Anfiteatro de Ponta Negra

Em meio a um calçadão de pedras portuguesas avista-se um imponente anfiteatro, palco de diversas apresentações artísticas.  Enorme, bem cuidado e com vista para a praia e para a ponte estaiada Jornalista Phelippe Daou, ou popularmente conhecida como Ponte Rio Negro.

O complexo todo tem capacidade para 15.000 pessoas e recebe o Festival de Folclore do Amazonas, assim como outros eventos nacionais e internacionais.  Restaurantes, estacionamentos, quadras de esporte, quiosques… Um espaço muito bem planejado.

Ponte estaiada do Rio Negro

Um pouco de História

Aqui viveram os Manaós, em sua língua, “Mãe de Deus”, tribo indígena que deu origem ao  nome da cidade e que faziam parte do grupo aruaque. Conhecida pela resistência ao domínio português, se negava a ser escravizada e com o conhecimento da região, dificultavam os deslocamentos dos colonizadores pelo rio.

Diz a lenda que o grande líder Ajuricaba fora capturado em conflito sangrento e, junto com mais de 2.000 índios, foi levado para Belém para ser comercializado como escravo. Ao longo do caminho, em meio a um novo conflito, ele opta por se lançar ao rio e se afogar.