Se você quer abrir os olhos para a representação clássica da beleza, é aqui, em um orquidário, que você terá imagens fantásticas dessas flores. Desde a antiguidade que elas deixam as pessoas tão magnetizadas por elas que seu cultivo se tornou um hobby.
Desde 1994, o Orquidário Takebayashi e seu laboratório (Plantech) que tem como principal produto a produção de mudas de orquídeas “in vitro”, através de semeadura e meristema. Segundo Sandra Takebayashi, a propagação por meristema é um processo de clonagem de uma planta
Trabalham principalmente com as Cattleyas e as híbridas de Cattleyas. Nesse universo de possibilidades de cores e formatos, as variações são tantas que é difícil para um leigo entender. Mas assim que você recebe algumas informações básicas, parece que você se impregna de curiosidade. E, porque não dizer, de uma vontade de brincar de Deus, pois com conhecimento de causa pode-se produzir infinitas plantas novas. Dá até para cruzar quatro gêneros diferentes de orquídeas.
As orquídeas ocupam a faixa dos trópicos, onde há a maior ocorrência de espécies, e elas aparecem até no cerrado, onde os bulbos são mais grossos para retenção de água. São plantas epífitas, ou seja, plantas que se fixam no tronco das árvores. Alimentam-se de luz, matéria orgânica das folhas que caem e umidade ambiente. Portan- to, elas não debilitam em nada as outras plantas. É importante ressaltar que as orquídeas não são parasitas. Em geral, demoram de 3 a 4 anos para florir.
As mudas, quando saem do laboratório, vão para os potes coletivos, mais tarde para os copinhos e depois para os vasos. Agora, foi desenvolvido em Campinas, pelo Dr. Darly Machado de Campos, dentista aposentado e autor de diversos livros sobre cultivo de orquídeas, um adubo orgânico que não queima a planta, cuja resposta ao crescimento e ao vigor é notável.
Esse adubo é composto de farelos e micorriza. Interessante é que o Orquidário proporciona um curso com dois módulos: cultivo e reprodução. Seus maiores clientes são produtores e colecionadores principalmente do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Normalmente quem pede o sistema de meristema são grandes produtores. Já os colecionadores fazem os cruzamentos e enviam a semente.
Onde – Estrada Hisaishi Takebayashi, 1675 – Bairro Caetetuba
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