Os museus possuem um objetivo primordial de preservar, conservar e transmitir a essência da formação estrutural de um povoado ou um determinado momento histórico e também amealhar, junto aos visitantes e estudantes, o interesse dos pontos críticos do conjunto dos patrimônios materiais e imateriais da temática escolhida. No caso do Museu Histórico Artístico Victor Sadowski, as especificidades estão claras e demonstram toda a preocupação nos quesitos aos quais objetivam.
Podemos perceber que o Museu de Cananeia está abrigado em uma estrutura colonial, conferindo-lhe o aspecto histórico desde a sua edificação. A casa onde o acervo está devidamente exposto é um clássico da arquitetura colonial, construída com pedras, areia misturada com a cal e unida com o óleo de baleia. Esses recursos construtivos eram os mais utilizados devido a abundância das matérias primas locais. Eram construções resistentes às intempéries da região como ventos fortes, maresia, elevada umidade e chuvas torrenciais.
O acervo, devidamente exposto, é uma mostra de peças resgatadas na região. Esses materiais, após grande reformulação museológica, estão dispostos cronologicamente a fim de facilitar a visualização e o entendimento dos períodos de ocupação do ser humano na região, o que transforma o Museu em um espaço didático e moderno. Além de peças de época e armamentos bélicos, o Museu conta com a sua principal atração: o tubarão-branco (fêmea), pescado em 1992, a 27 km da costa de Cananeia.
O mais curioso é que este animal possuía cinco metros e meio de comprimento e pesava 3,5 toneladas, sendo o segundo maior da espécie já capturado por um ser humano. Em seu estômago foi encontrado, uma cabeça de tubarão-azul, outra de tubarão-baia, restos de tartarugas e um boto. Após sua captura, o tubarão foi taxidermizado e se tornou o primeiro tubarão-branco em exposição no mundo.
Aqui, o Fandango Caiçara que até os dias de hoje marcam a cultura e o folclore da cidade está representado pelos instrumentos musicais utilizados como: a viola caiçara, ou viola branca, o machete, a rabeca, o pandeiro, a caixa e os tamancos de madeira utilizados pelos dançarinos.
E para pontuar a modernização desse espaço foi criado o Centro de Exposição “J. Leandro Sobrinho”, idealizado por Guilherme Werneck e Antônio Carlos Rodrigues, onde está destinado a ações educativas e exposições de diversos artistas e eventos culturais.
Fica aberto de terça a domingo das 10h às 18h.
Contato: (13) 3851-1930.
Onde: Rua Tristão Lobo, 78 – Centro.
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