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Fordlândia: uma aula de história “in loco”

Localizada no Pará, a 120 km de Santarém, Fordlândia foi criada pelo empresário norte-americano Henry Ford, que, disposto a investir mais na indústria automobilística, criou um ambicioso plano de expansão em solo brasileiro com o intuito de driblar o monopólio inglês da produção do látex.

Foto por Méduse, via Creative Commons Attribution-Share Alike 3.0 Unported2.5 Generic2.0 Generic and 1.0 Generic license, via Wikimedia Commons

Fordlândia, um sonho de cidade, não demorou a se tornar realidade. Decidido a investir na extração do látex no Brasil, em 1927, Ford adquiriu, por US$ 127 mil, terras de um milhão de hectares do cafeicultor Jorge Dumont Villares e criou a Companhia Ford Industrial do Brasil. Mas o projeto foi abandonado na década de 1940, pois a borracha sintética tornava a borracha natural obsoleta.

Hoje, as belezas naturais são os grandes atrativos de Fordlândia, como navegar pelo Rio Tapajós e fazer paradas em locais paradisíacos como o lago do Muretá com sua praia e os lagos do Jurucuri, Cajutuba, Aramanaí, Santo Domingo e Maguari.

Quem gosta de caminhadas não pode deixar de fazer a Trilha de Jamaraquá, onde é possível ver uma imensa Samaúma – árvore típica da região – e ir ao Mirador do Rio Tapajós, que presenteia o visitante com uma paisagem espetacular.

Foto por Amit Evron (WT-shared) Amitevron at wts wikivoyage, via Creative Commons Attribution-Share Alike 3.0 Unported license, via Wikimedia Commons

Na cidade, um pequeno povoado, se encontram os resquícios da presença de Henry Ford na Amazônia, como a caixa d’água de aço que se destaca sobre a vila e que garantia o suprimento de água dos antigos moradores. Ou então o imenso galpão em ruínas, dentro do qual encontramos maquinários e até caminhões da Ford Motor Company dos anos 30.

Algumas das casas originais dos americanos daquela época resistem ao tempo, além de outros galpões usados para armazenamento da seringa e que, atualmente, são subdivididos em boxes e funcionam como uma espécie de mercado.

Ao sair da cidade, o que só pode ser feito por barco, se passa pela última estação de trem construída no trecho da famosa linha Mamoré- Tapajós, hoje desativada.

Visitar Fordlândia é uma experiência única e uma verdadeira aula de história.

Texto por: Patricia de Campos

Foto destaque por: Amit Evron (WT-shared) Amitevron at wts wikivoyage, via Creative Commons Attribution-Share Alike 3.0 Unported license, via Wikimedia Commons

Da Redação

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