O fotógrafo Edivaldo Nascimento, 59 anos, é um homem com vocabulário desabusado e envolvente contador de histórias. Ele lembra com detalhes, nostálgico, das lendas caiçaras que escutava desde os tempos de juventude. Tempos em que a cidade ainda não contava com ruas e calçadas e nem tinha movimento de trânsito. Rimos muito também ao recordar das cantigas típicas cantadas nos bailes: “os bichinhos do mar vem na beira sambar; os bichinhos do mar vêm na beira sambar; uma lagosta sapeca vinha tocando rebeca; o siri todo frajola vinha tocando viola; os bichinhos do mar; vem na beira sambar”.
É esse mesmo Edivaldo que nos abençoa com seu acervo fotográfico. Que tem como inspiração temas voltados para natureza e o resgate da memória e cultura sebastianense.
A grande dádiva de Edivaldo Nascimento foi a de conceder a qualquer um de nós, cidadãos atentos, o direito de enxergar a cidade através dos seus olhos. Olhar a cidade pelos olhos do pesquisador e fotógrafo Edivaldo Nascimento é sentir a sua mesma alegria e dor de cada esquina que passamos. Seu legado é, para todos os sebastianenses, uma lembrança viva daquilo que de mais puro e verdadeiro houve na evolução da história de São Sebastião.
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