Com o aumento da produção, a geração de produtos necessários ao cultivo do café não mais se restringia aos domínios das fazendas. Os cafeicultores da época tinham de sair de seu isolamento e ter contato com compradores, exportadores e as novas tecnologias.
Por isso, ter uma casa no centro da cidade era condição sine qua non à prosperidade. Surgem assim os grandes casarões e palacetes, demonstrando toda a riqueza que o “ouro negro” poderia oferecer. Tudo relacionado ao café criava condições para um maior envolvimento dos formadores de opinião na política nacional.
Ilustres campineiros se destacavam, assim como a cidade em geral, por conta dos recursos adquiridos com a exportação. Com isso, não é de se admirar que o centro de Campinas seja uma nítida demonstração dessa força motriz e de seu desenvolvimento.
Com materiais diversificados, os casarões conseguem se destacar pela criatividade no uso de elementos como ferro, azulejo e vidro. Brasões são instalados nas fachadas, os portões são imponentes e os cômodos, maiores. As janelas recebem vidros franceses e a decoração ostenta mosaicos italianos.
O mobiliário também era importado. Afrescos eram comuns nos ambientes internos. Porcelanas, vestidos de veludo, tudo respirava o continente europeu. Requinte e elegância eram o símbolo da prosperidade.
Para saber mais: cidade de Campinas
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