“Muito mais que um esporte, um estado de espírito” é como esta modalidade é definida pelos canoístas. Os havaianos e os polinésios introduziram a prática esportiva, há cinquenta anos e, na década de 1990, o atleta santista Fábio Paiva importou a primeira canoa havaiana. A cidade tem grande importância no cenário nacional desse esporte, pois foi pelo Porto de Santos que chegou a primeira embarcação, batizada Lanakila (“vencedora”, em havaiano), que serviu de molde para a fabricação das atuais 200 canoas espalhadas pelo país. Em 2001, a cidade sediou o primeiro campeonato da categoria que recebeu o nome de Aloha, com todos os rituais da cultura polinésia, como o batismo das canoas, danças com vestimentas originais e agradecimentos.
O bairro da Ponta da Praia concentra as garagens e os píeres, onde podemos encontrá-las. São longas, medem 14 metros, têm 50 cm de largura e um estabilizador lateral chamado ama, fixado por dois suportes, os yakos. Essa estrutura permite que a canoa fique estável e possa enfrentar até mares revoltos. Para um bom desempenho no mar, as remadas devem ser compassadas com sincronismo entre os esportistas.
A embarcação leva seis remadores e cada um tem uma função determinada. O primeiro, ou voga, que vai na frente, dita o ritmo e a velocidade, e o último é o responsável pela direção do barco. A cada sequência de remadas estabelecidas, um integrante grita “hip” e, na sequência, todos gritam ”ho”, invertendo o lado das remadas. Como uma sinfonia de movimentos, este esporte agrega muito mais do que preparo físico, ao desvendar encantos da natureza ao alcance de poucos, rejuvenescer a alma e despertar o espírito de coletividade e solidariedade.
Praticante de um esporte baseado em uma filosofia de vida, a medalhista olímpica canadense Silken Laumann declara: “O remo não é apenas o que eu faço, é uma parte significativa do que eu sou… as remadas rio abaixo me mostraram quão dura pode ser a vida, quanto pode tardar para se alcançar o que se quer e, ironicamente, quanto alcançar o que se quer pode ser a parte menos importante da experiência”.
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