O cultivo teve seu início em 1549, espalhando-se por três capitanias: Pernambuco, Bahia e São Vicente. Em menos de meio século, a quantidade de engenhos já ultrapassava a quantidade de 250. E, já no século XVII, Pernambuco era considerada a maior produtora de açúcar do mundo.
Hoje, em pleno século XXI, o solo brasileiro continua a produzir a cana-de-açúcar e o país a exportar com vigor o açúcar e a cachaça, além de contribuir significativamente com a economia nacional, por meio da geração de energia advinda do etanol.
A cana-de-açúcar é considerada a matéria prima com a melhor relação de retorno financeiro por área plantada. E o Brasil continua a ser o maior exportador mundial de açúcar, rivalizando com a Índia o posto de maior produtor.
Mas é o abastecimento energético global, por meio da geração de energia proveniente do bagaço e de outros resíduos da lavoura, que animam os produtores locais. Mesmo com o crescimento da venda de carros elétricos, ainda muito pequenas em relação ao todo, o mercado entende que o consumo de etanol tende a crescer muito nos próximos anos. Seja pela vontade política de países como a China e a Índia em adicionarem o etanol em seus combustíveis ou pela perspectiva de que o biocombustível deva estar presente na transição de combustíveis fósseis para energias mais limpas.
A tecnologia no plantio só tem aumentado nos últimos anos e hoje, noventa por cento da colheita é realizada sem queima prévia, o que evita a emissão de gases que agravam o efeito estufa. O solo também se beneficia, porque a palha que antes era queimada agora o protege da erosão. Para se ter uma ideia, o índice de mecanização da retirada da cana já passa de 90% no país.
O SIN (Sistema Interligado Nacional) produziu anualmente, a partir da biomassa de cana-de-açúcar, mais de 20.000 GWh (Gigawatt-hora). E esse número só vem aumentando nos últimos anos, sendo que esse mercado ainda pode crescer. Apenas 57% das 367 usinas de cana-de-açúcar do país exportam energia elétrica para o SIN, e muitas delas poderiam passar por uma reforma do seu sistema produtivo para otimizar o aproveitamento do bagaço, da palha e do biogás da vinhaça.
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