Ciências Agrárias

Cadeia produtiva do algodão, pelas lentes de Alf Ribeiro

Lavoura de Algodão – Fotos: Alf Ribeiro

Algodão, a lavoura pintada de branco

Com mais de 100 anos de produção do algodão no Brasil e hoje com quase 2 milhões de toneladas produzidas a cada safra, a cotonicultura (cultura do algodão) é uma das mais relevantes para a exportação brasileira e uma das mais rentáveis para o produtor.

O maior Estado produtor de algodão do país é o Mato Grosso, seguido da Bahia.  Juntos, são mais de mil hectares plantados em meados de maio, com safra estendida até começo de setembro. Outro Estado que vem despontando na produção e com excelente qualidade e sustentabilidade é Goiás. Hoje, Centro-Oeste e Nordeste detêm 97% da produção de pluma do país.

A Austrália é referência neste cultivo porque consegue administrar a irrigação da plantação em sua totalidade. Ou seja, cem por cento do plantio recebe a medida certa de água sem depender, ou exceder a quantidade, em função das chuvas. Mas o Brasil não fica muito atrás e junto com os Estados Unidos tem em suas plumas reconhecimento mundial de sua qualidade.

Leme, interior de São Paulo

Nobre Matéria-Prima para a Indústria Têxtil

Independente de seu conhecimento sobre a cotonicultura, uma coisa é certa, você é um dos milhões de consumidores finais espalhados pelo mundo, nas roupas e nos artigos de cama, mesa e banho.

A versátil fibra natural tem sido produzida cada vez mais de forma sustentável, da lavoura até as “araras” das lojas. Antialérgica e confortável, tem seu uso estimulado por dermatologistas, por permitir que um melhor repiro da pele.

A Cadeia Produtiva do Algodão

Antes do seu plantio, o mercado já movimentou vários segmentos, dentre eles, sementes, fertilizantes, defensivos, corretivos, colhedoras, tratores, peças para reposição, implementos, equipamentos de irrigação, caminhões, carrocerias e combustíveis.

E após a colheita envolverá a fiação, tecelagem, confecção e varejo.  Além dos subprodutos usados nos setores de Papel e celulose (línter*), indústria química (línter e óleo), indústria de algodão hidrófilo (línter), indústria de biodiesel (óleo), alimentos (óleo), indústria de adubos (torta e farelo) e indústria de ração animal (torta e farelo).

Ainda na indústria têxtil podemos destacar especialidades como: tapetes, pavios, pelúcia, bordados, feltro, panos de chão, gaze entre muitas outras.

*Línter são camadas de fibras curtas da semente de algodão. Como já citado são utilizadas na algumas indústrias e também na produção de tecidos cirúrgicos e fabricação de papel moeda.

Ensaio fotográfico da Cadeia Produtiva de Algodão:

Alf Ribeiro

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