Antes da Alfândega de Santos, tivemos a de São Vicente; depois, com a mudança do porto para o estuário, iniciam-se os trabalhos aduaneiros.
O primeiro local da alfândega foi em uma casa comprada de José Adorno, anteriormente a 1550. O provedor-mor da fazenda real foi Antônio Cardoso de Barros. Em 1553, ele pediu a Brás Cubas que este edificasse um novo prédio que deveria ter “duas casas por baixo de 30 palmos de largo e 40 de comprido cada uma; do mesmo comprimento e largura seriam também as outras duas, por cima assobradadas, cobertas de telhas e bem emadeiradas, de pedra e cal, com um tabuleiro entre elas e o mar, da compridão (sic) das mesmas casas, à maneira de cais, onde, se fosse necessário, por-se-ia artilharia, se se pudesse fazer; haveria uma varanda sobre o tabuleiro, para que a artilharia ficasse ao abrigo da água e do sol”.
A Alfândega teve mais outras sedes, até que em 1934 foi inaugurado o prédio definitivo na Praça da República, construído pela Cia. Docas de Santos.
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