Essa é a sensação dos que praticam o Voo Livre na Rio-Santos. De asa-delta ou paraglider, o verde da mata invadindo o azul do mar é uma visão inesquecível. Apesar das altitudes baixas dos picos, a visão dos promontórios, das praias recortadas e das ilhas fazem do voo uma aventura ímpar, principalmente com o cheiro da maresia invadindo os pulmões. Na Rio-Santos, três cidades contam com rampas apropriadas:
Guarujá
O Mirante das Galhetas é um bom lugar para o paraglider e o pouso é na praia do Tombo. Aqui é muito comum, em pleno voo, disputarmos espaço com as aves pescando. O Morro do Maluf, entre as praias de Pitangueiras e Enseada, também é bom para paraglider com descida nas areias da praia da Enseada. O caminho das duas rampas é asfaltado.
Caraguatatuba
O Morro de Santo Antônio, com 325 metros de altitude é o point dos voadores desde que esse esporte começou a ser praticado, na década de 1970. No início, este pico era muito radical e uma espécie de “batizado de fogo” para os iniciantes no esporte. As asas não tinham ainda a tecnologia aerodinâmica das atuais e a distância entre o morro e o pouso era enorme. Somente com ventos mais fortes é que o piloto conseguia pousar na praia do Centro.
Itaguaí
No topo da Serra do Matoso, próximo à represa de Ribeirão das Lajes, a 420 metros de altitude, estão as duas rampas naturais para voo livre. O local é bem estruturado, com estacionamento, lanchonete e banheiros. O local do pouso é amplo, no sítio que pertence ao Clube do Cavalo.
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