Texto: pesquisador científico Roberto da Graça Lopes, jornalista Antônio Carlos Simões, Mônica Doll Costa
A função básica do Museu do Instituto de Pesca é desenvolver ações científico-culturais, levando a comunidade a se conscientizar da importância da preservação e utilização racional do ambiente aquático.
O Museu do Instituto de Pesca é importante como veículo de divulgação técnico-científica na área da pesca, da aqüicultura, da biologia e ecologia aquáticas, apoiando a atuação formadora das escolas e atendendo ao público turista. Funções que assumem maior importância ainda em razão do reduzido número de entidades do gênero existentes no País. Em vista disso, muita gente costuma vê-lo como uma instituição ligada a alguma secretaria de turismo, desconhecendo o fato de ele pertencer ao Instituto de Pesca, órgão ligado à pesquisa científica em recursos aquáticos renováveis (pesca e aqüicultura), que integra a Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (Apta) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.
O Museu tem, também, um outro importante papel ao se relacionar com a Cidade de Santos desde os primórdios de seu surto desenvolvimentista, uma vez que sua sede atual, construída no local de uma fortificação datada do século XVIII (Forte Augusto), abrigou inicialmente a Escola de Aprendizes-Marinheiros, depois uma Escola de Pesca e um dos primeiros Institutos de Pesquisa na Baixada Santista. E é muito relevante manter vivas essas referências ao passado, aclarando sempre para a comunidade a importância do Museu como patrimônio histórico e cultural desde sua origem.
O grande edifício que sedia o Museu tem estilo eclético, característico da época em que foi construído (1908), no qual as grandes obras refletiam a influência de diferentes estilos arquiteturais clássicos. Apesar de sua importância histórica, apenas em setembro de 1986 iniciou-se um processo para tombamento do imóvel junto ao CONDEPHAAT (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado), sendo esse processo concluído somente em 7 de abril de 1998, quase treze anos depois, com o tombamento oficial do imóvel.
A história do terreno onde hoje está instalado o Museu começa com o antigo Forte Augusto (fortificação que entrou em atividade em 1734 para defesa de uma das entradas do estuário de Santos) que cruzava fogo com a Fortaleza de Santo Amaro da Barra Grande (do outro lado do canal, na Ilha de Santo Amaro), ambos pertencentes ao Ministério da Marinha. Em 1893, o Forte Augusto sofre ataques, acaba em ruínas e é desativado naquele fim de século, sendo então aproveitado apenas como depósito de material bélico.
Entretanto, devido à posição privilegiada a beira-mar, o terreno da antiga fortificação da Ponta da Praia foi apontado como local ideal para a construção da Escola de Aprendizes-Marinheiros do Estado de São Paulo, organizada pelo Ministério da Marinha. A finalização do prédio desse estabelecimento de ensino data de 1908, com sua inauguração ocorrendo em 5 de maio de 1909, funcionando ininterruptamente até 1931, quando foi extinta por ordem do Governo Federal. Cedeu lugar à Escola de Pesca (oriunda do Guarujá) que, por sua vez, em 1932, recebeu o nome de Instituto de Pesca Marítima.
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(FOTOS Monica Doll Costa)
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