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Manaus: a capital no coração da Amazônia

Manaus é um destino singular, a começar por sua localização: um grande centro urbano em plena exuberância da Floresta Amazônica. A cidade costuma ser ponto de partida para quem quer fazer excursões pelos rios e pela selva, se hospedar em lodges na Amazônia ou partir em cruzeiros fluviais pela região. Mas Manaus tem muito a oferecer a seus visitantes, entre história, cultura e, é claro, natureza.

Porto de Manaus. Foto por Ana Claudia Jatahy – MTUR

Para um roteiro cultural pela cidade, é inevitável conhecer a região do Porto de Manaus, onde barcos pesqueiros e de linha – comumente usados como “ônibus fluviais” para viagens longas – estão dispostos às margens do Rio Negro. Na mesma área está a feira Manaus Moderna, que vende produtos diversos, com destaque para os peixes amazônicos. Muito saborosos, o pirarucu, o tucunaré, o tambaqui (curiosidade: suas escamas formam o desenho do “encontro das águas”) e a piranha dificilmente são encontrados fora da região Norte.

Artesanato. Foto por Ana Claudia Jatahy – MTUR

Outra visita imperdível é ao Mercado Municipal Adolpho Lisboa, que encanta pela arquitetura Art Nouveau e pelo trabalho em ferro, um estilo que foi inspirado no mercado central de Paris. Construído no final do século XIX, é um dos símbolos do próspero ciclo da borracha em Manaus. Hoje, o mercado tem fileiras e mais fileiras de pequenas lojas que vendem artesanato indígena, temperos regionais, delícias como bombons de cupuaçu e produtos à base de plantas da Amazônia, como sabonetes e extratos medicinais, além de souvenirs. Além de proporcionar boas compras, é um ótimo lugar para aprender mais sobre a cultura e os costumes locais.

Teatro Amazonas. Foto por Ana Claudia Jatahy – MTUR

Durante a época áurea da extração da borracha, Manaus cresceu em meio a riquezas abundantes e construções luxuosas que pareciam ter sido transportadas diretamente da Europa para a selva amazônica. Fruto desse período, o Teatro Amazonas, que data de 1896, ainda se mantém fascinante. Além da deslumbrante fachada, sua opulência é ainda mais nítida na parte interna, muito semelhante à Ópera de Paris, com detalhes dourados, obras de arte, escadarias em mármore e peças vindas diretamente da França. Faça uma visita guiada e, se for possível, assista à Orquestra Filarmônica do Amazonas.

Teatro Amazonas. Foto por Patrícia Chemin

Em frente ao Teatro está o Largo de São Sebastião, com o Monumento de Abertura dos Portos, a Igreja de São Sebastião e outras construções do final do século XIX. Confira também o belo Palácio da Justiça. A área no entorno do Teatro Amazonas é um verdadeiro patrimônio cultural e histórico em Manaus e encontra-se muito bem preservada. Outro destaque é o Palácio Rio Negro, antiga sede do governo do Amazonas, que conta com visitas guiadas e exposições temporárias.

Palácio Rio Negro. Foto por Mário Oliveira – MTUR

Nos limites urbanos de Manaus, o Museu da Amazônia (MUSA) engloba 100 hectares de uma reserva florestal. Referência em pesquisas sobre a fauna e a flora nativas da região, o Musa abriga um jardim botânico, viveiro de orquídeas e bromélias, lago de vitórias-régias, aquários e laboratórios, além de exposições e trilhas na floresta. Há ainda uma torre de observação com 42 metros de altura e uma visão inesquecível acima das copas das árvores.

MUSA. Foto por Mário Oliveira – MTUR

Para se refrescar um pouco do calor, já que as altas temperaturas são constantes em qualquer época do ano em Manaus, a dica é aproveitar o fim de tarde na Praia da Ponta Negra, onde você pode curtir as águas do Rio Negro e ainda admirar o belíssimo pôr-do-sol em tons de rosa, vermelho e laranja. A praia fluvial tem uma boa faixa de areia e um calçadão com barracas de comida.

Praia da Ponta Negra. Foto por Ana Claudia Jatahy – MTUR

A partir de Manaus, é possível fazer vários passeios pelas belezas da região. Um dos mais populares é para observar um dos espetáculos da natureza mais singulares do nosso país: o Encontro das Águas. O fenômeno refere-se à confluência entre o Rio Solimões, de água barrenta, e o Rio Negro, de água escura. As diferentes características apresentadas pelos rios, como densidade, velocidade, acidez e temperatura, fazem com que suas águas não se misturem por um longo trecho de cerca de 6 km, até que se transformam no Rio Amazonas. Barcos levam os turistas até esse trecho especial.

Encontro das Águas. Foto por Ana Claudia Jatahy – MTUR

Texto por: Patrícia Chemin

Foto destaque por: Ana Claudia Jatahy – MTUR

Da Redação

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