Nascimento de Campinas

Nascimento de Campinas
Panorâmica da cidade em 1880

Fundação dos povoados

Desde a descoberta da lendária montanha de prata Potosí, no Peru, espanhóis e portugueses travaram uma luta sem fim para descobrir caminhos de acesso a tal tesouro. Os espanhóis navegavam pelo rio da Prata e os portugueses tentavam por terra. Em uma dessas buscas pelo metal precioso, foram descobertas minas de ouro, primeiro em Minas Gerais e, no início do século XVII, em Goiás, por Bartolomeu Bueno da Silva (primeiro Anhanguera).

Em 1722, outro Bartolomeu Bueno da Silva (o segundo Anhanguera), segue pelo caminho aberto até Goiás por Luís Pedroso de Barros e, com sua bandeira, explora a Estradas dos Goiases. Ao longo da busca desenfreada e da descoberta de ouro, vários locais no interior do Estado de São Paulo formaram pequenos povoados que mantinham pousos e armazéns com mantimentos para abastecer as expedições e também os comerciantes (tropeiros) que, em lombo de burros, iam e vinham com mercadorias de todos os tipos.

Campinas surge desse cenário onde três povoados (Campinas Velhas, Tanquinho e Santa Cruz) tinham sido instalados e cuja principal fonte de renda eram o pouso e a venda de artigos aos viajantes. Aliás, o nome “Campinas” está relacionado justamente à geografia do local: os campos eram extensos, planos e desprovidos de grande quantidade de árvores. O primeiro sesmeiro a se estabelecer no local foi Antônio da Cunha Abreu, em 1728.

Pelos préstimos prestados ao povoado, o sesmeiro Francisco Barreto Leme do Prado foi nomeado pelo então governador da Província de São Paulo, Luís Antônio de Sousa Botelho Galvão (quarto Morgado de Matheus), fundador e diretor da Freguesia de Nossa Senhora da Conceição das Campinas de Mato Grosso, em 14 de julho de 1774.

Nascimento de Campinas
Ilustração Casa de Câmara e Cadeia

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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