Faróis de Ilhabela: mais que um aviso…

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Ilustração mostrando um dos Faróis de Ilhabela

Interessante olhar esse, que é o grande salva-vidas dos mares, de perto. Quando falamos em farol, falamos de sua estrutura e cores, mas nunca pensamos no que é a vida do grande motor desse engenho, que é o faroleiro. Esse profissional, na maioria das vezes, trabalha em locais totalmente isolados da civilização, pois os faróis são erguidos em pontos estratégicos. Os faroleiros são responsáveis pela manutenção do farol e precisam sempre procurar o que fazer, muitos são casados e só convivem com suas famílias uma vez por ano na época das férias, pois as crianças precisam estudar e, devido ao isolamento, uma escola sempre é muito distante. As atividades são: pescar, roçar, fazer trilhas e ler, ler muito. Saber conviver consigo mesmo é uma arte de amor próprio e estes profissionais são o maior exemplo disso.

Farol Ponta das Canas

Situado ao norte da Ilha de São Sebastião, tem ao seu lado as ruínas de um dos quatro fortes do Arquipélago.

Farol Ponta da Sela

Localiza-se a sudoeste da Ilha de São Sebastião e é utilizado para sinalizar aos marinheiros a entrada do porto.

Farol da Ponta do Boi

Situado no extremo sul da Ilha de São Sebastião, o farol foi construído em 1900 com material importado da França. Devido à sua localização e abrangência, ele está entre os dez faróis mais importantes do Brasil.

Até a metade do século passado, o farol, em dias de nevoeiro, trabalhava com sinalização sonora, que de cinco em cinco minutos soava a buzina. Obviamente, hoje os bips emitem sinais que são captados pelas embarcações. O Farol recebeu este nome por estar localizado na ponta de um morro com o formato de um boi.

Faróis de Ilhabela
Foto: Robert Werner

 

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